01/08/2009

CRUZADAS, BALCÃS E CONSTANTINOPLA

Cruzadas pela Libertação da Terra Santa
1096 - I cruzada;
1147 - O Papa Eugénio III anuncia a II Cruzada;
1189 - III Cruzada;
1201-IV Cruzada;
1217 - V Cruzada;
VI Cruzada - 1248.
São João de Acre, na Terra Santa, é reconquistada pelos turcos em 1291. Junto com a cidade, cai a última possessão cristã na Síria, e assinala-se o fim das cruzadas. As tentativas sucessivas de libertação do Santo Sepulcro tiveram fracassos semelhantes.
Médio Oriente
Em 1401, a invasão dos mongóis, liderados por Tamerlão, chega a Damasco e a Bagdad. As Igrejas orientais, Jacobitas e Nestorianas, sofrem uma grande repressão, que continuará, com o sucessivo domínio otomano. 1400 D.C. Tribos mongóis sob Tamerlão invadem a Palestina.
Balcãs
1345 - Bandos de turcos penetram nos Balcãs como mercenários a serviço do Império Bizantino, contra a Bulgária, Sérvia e estados cruzados, que cresceram na Grécia depois que cavaleiros francos saquearam Constantinopla em 1204. Depois, os turcos retornaram a conquistaram a região.
1389 - Os turcos derrotam o exército sérvio, em Kosovo. O campo de batalha e os mosteiros são ainda locais sagrados para os sérvios, que rejeitam as reivindicações albanesas na área.
1526 - Um exército turco destrói uma base húngara em Mohacs, o rei Luís II é morto bem como a maior parte dos nobres húngaros. Ferdinando Habsburgo anexa a Hungria, a Boémia e a Croácia ao seu império. Os Habsburgos mantêm-se como a mais poderosa "casa"da Europa Central até 1918.
1683 - Exércitos turcos movem-se em direcção a Viena de Áustria. O controlo sobre os Balcãs é considerado opressivo e cruel.
1831 - Um recenseamento revela que cerca de um terço da população dos Balcãs é muçulmana. O Império Otomano vive um novo momento, de derrota. A população dos Balcãs vê com ódio os governantes islâmicos. Hoje ainda a relação entre sérvios, croatas e bósnios onde predomina o cristianismo e o islamismo não é muito pacífico.
Constantinopla
A queda de Constantinopla às mãos do Sultão Muhámad II, o Conquistador, verificou-se em 1453. Com a conquista turca de Constantinopla em 1453, realizada por Maomé II (Muhamad), o patriarcado ortodoxo da cidade perde o tradicional vínculo com o império do Oriente. Os sultãos reconhecem o patriarca de Constantinopla o papel de representante dos cristãos ortodoxos presentes no vasto império otomano. O cargo de patriarca é submetido a pesados impostos, enquanto a sede é deslocada para o bairro Fanario. Os turcos favorecem a centralização em Constantinopla de patriarcados antes independentes, como o sérvio ou o búlgaro. Por isso, as lutas de independência dos povos submetidos aos otomanos frequentemente se confundiram com a reivindicação de autonomia eclesiástica em relação à Constantinopla.